A caracterização do Mercado Informal em Angola, procurou compreender as principais características dos fornecedores e vendedores informais, razões e motivações para estar no mercado informal e, finalmente, as implicações para os meios de subsistência das famílias, se eles não têm acesso ao mercado informal. Nas últimas três décadas, a população de Luanda cresceu oito vezes e o crescimento inicial deveu-se às populações rurais que fugiam dos combates no campo para a relativa segurança da capital. Sem habilidades e educação, a maioria dos novos habitantes da cidade se voltou para o comércio informal. Embora não haja informação oficial verificada, estima-se que a economia informal emprega entre 60 e 70 por cento da força de trabalho Angolana, metade dos quais são mulheres. Daí a importância de um projecto de pesquisa que pretende discutir o estado da economia informal em Angola bem como destacar a sua importância dentro dos debates mais amplos sobre justiça económica e desenvolvimento social. O apoio a este trabalho é a contribuição da OSISA para a promoção do desenvolvimento económico equitativo e a melhoria da qualidade de resposta das política pública.